O edifício é residencial, conta com 12 andares e 50 apartamentos disponíveis para moradia. Além dos materiais provenientes da planta, ele também foi construído a partir de blocos de concreto.
Anteriormente, a marca pertencia a obra “Case Nel Verde”, localizada na Itália, com nove andares e 24 habitações.
O projeto é mais um relacionado aos progressos do país africano sobre as legislações da cannabis.
Benefícios
O cânhamo traz benefícios como um material de construção, principalmente, aqueles ligados à preservação do meio ambiente.
Os prédios que têm o material em sua estrutura, por exemplo, tem uma capacidade de isolamento térmico maior do que as moradias convencionais, o que reduz a necessidade de sistemas de refrigeração e aquecimento.
Além de diminuir a retenção de eletricidade, essas propriedades também são negativas em carbono, o que evita uma grande emissão do composto para a atmosfera.
A tendência, inclusive, é que cada vez mais edifícios sejam construídos com a erva, que se mostra uma alternativa bem mais sustentável.
Hemp Hotel
Inaugurado como um prédio residencial, o local era para ser, inicialmente, um hotel da maconha.
A proposta foi comprada pelo empresário Duncan Parker, em 2016, que desde o começo evidenciou o seu desejo.
“Comprei o edifício em 2016, com a ideia de que se tornaria a principal loja Hemporium e abrigaria o ‘Hemp Hotel’, um lugar onde as pessoas poderiam experimentar e vivenciar um espaço construído com o cânhamo”, afirmou Parker ao portal Business Insider South Africa.
Porém, com o passar do tempo e a averiguação das possibilidades, os planos foram modificados.
Economia
Construir o maior prédio feito com cânhamo do planeta não foi um acaso. O projeto passa por um novo cenário vivenciado na África do Sul, que apresenta cada vez menos restrições para a cannabis.
Muitos dos motivos passam pela economia local, que planeja firmar a indústria canábica, o que pode gerar grandes lucros para o país e abrir uma nova área para a geração de empregos.
A construção de edifícios não é a primeira medida adotada pelo governo, que já inaugurou centros e farmácias exclusivamente voltadas para a planta.
E no Brasil?
O Brasil ainda tem uma legislação restrita com os temas que envolvem a cannabis. Apesar disso, atualmente, existem 222 empresas que trabalham no setor do cânhamo no país.
As barreiras dificultam a atuação de um mercado que poderia ser essencial na economia brasileira. Segundo um levantamento feito pela Kaya Mind, em março deste ano, se a indústria fosse legalizada, o cânhamo poderia render até R$4,9 bilhões para o governo nacional.
Mesmo que caminhe em passos lentos, uma proposta pode mudar esse cenário. O PL 399/15, que prevê a liberação para o cultivo e a comercialização à base de cannabis para fins medicinais e industriais, está em análise na Câmara dos Deputados.
Fonte: Cannalize

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