O objetivo do novo estudo é desenvolver protocolos rápidos e precisos para selecionar genótipos de cannabis sativa voltados ao uso medicinal. Para isso, os pesquisadores vão utilizar a NIRS (espectroscopia no infravermelho próximo), uma tecnologia capaz de analisar a composição química da planta sem destruí-la.
Dessa forma, será possível formar um banco de dados inédito e padronizar extratos e produtos canabinoides, garantindo mais segurança, qualidade e eficácia.
Projeto maior
Por outro lado, a UFLA é só uma parte de um todo. Na verdade, a pesquisa faz parte de um projeto aprovado pelo Procad (Programa de Cooperação Acadêmica), da Capes em parceria com a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas).
A iniciativa ainda reúne a universidade de Minas Gerais, a UFG (Universidade Federal de Goiás) e a USP (Universidade de São Paulo).
A ideia é unir competências em agronomia, biotecnologia e química analítica. Dessa forma, o estudo não apenas avança na produção científica, mas também pode contribuir para políticas públicas e para a consolidação de um mercado regulado e seguro de produtos medicinais à base de cannabis no país.
Fonte: Cannalize

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