terça-feira, 6 de março de 2018

Canábis medicinal: quem abandona os doentes à sua sorte?

No parlamento prosseguem as audições do grupo de trabalho sobre o uso terapêutico da canábis, com vista a preparar um projeto de lei com maioritário para clarificar do ponto de vista legal a situação de milhares de doentes que todos os dias arriscam penas de prisão ao utilizarem a canábis e seus derivados quando falham as restantes alternativas terapêuticas.
O Quatro e Vinte destaca as intervenções de Felix de Carvalho, do grupo de trabalho criado pela Ordem dos Farmacêuticos, que foi ao parlamento opor-se à venda da planta nas farmácias
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; de Luís Mendão, da ONG Grupo de Ativistas em Tratamento, que sugeriu retirar o autocultivo das propostas iniciais de forma a garantir a aprovação dos projetos de lei; e de José Aranda da Silva, ex-presidente do Infarmed e ex-bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, que deixou várias sugestões para aperfeiçoar o teor da lei em debate.

Destacamos ainda uma reportagem
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, publicada a 4 de março no Diário de Notícias, acerca do calvário de vários pais e mães que sabem que se arriscam a passar por criminosos por procurarem a única solução terapêutica com resultados visíveis na melhoria da qualidade de vida dos seus filhos, que sofrem de formas raras de epilepsia. E contamos uma história semelhante que está a dar que falar no Reino Unido, onde pela primeira vez o governo admite abrir uma exceção para permitir o tratamento com canabidiol a uma criança com epilepsia rara
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.  

Por fim, damos conta da aplicação de uma técnica inovadora de desidratação
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 das plantas que será aplicada na produção de canábis da Tilray, em Cantanhede, e da aprovação peloparlamento da Grécia
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 da lei que vai permitir a produção e uso da canábis para fins terapêuticos no país, com olhos postos na exportação.

Esquerda net

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