terça-feira, 12 de junho de 2018

Neurocientista Fabrício Pamplona defende o potencial da planta e trabalha para que medicamentos à base da erva possam chegar até nós

A primeira vez que Fabrício Pamplona pisou na Europa foi, ironicamente, na Holanda, onde a maconha foi legalizada nos anos 70. Aos 22 anos, estava lá para um congresso científico onde apresentou sua tese de mestrado sobre como os canabinoides (compostos responsáveis pelos efeitos da Cannabis) podem ajudar na superação de traumas. Àquela altura, a pesquisa das propriedades medicinais da planta já desenhava os rumos de sua premiada carreira. “Fiz faculdade de farmácia, tive curiosidade de saber como os medicamentos funcionam e me aprofundei nessa área”, conta o catarinense de 35 anos que estagiou em laboratórios. “Comecei por baixo, no exame de fezes”, ri o hoje doutor em farmacologia, que há alguns anos chapou em um estudo ligado a Cannabis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário